Monday, September 08, 2008
SL Benfica - FC Porto e Dinamarca - Suécia
Tendo em conta que os níveis mínimos de qualidade deste blog está acima desta mensagem, peço a todos que não a leiam e que ignorem o conteúdo.
Mas... reparem no vídeo abaixo:
Punição: Derrota atribuída à Dinamarca por 0-3. Esta punição contribuiu para a eliminação da Dinamarca do EURO 2008.
E reparem agora no próximo vídeo:
Punição da Liga Portuguesa de Futebol Profissional: 1500€ de multa ao SL Benfica.
Ainda no Benfica - Porto, a situação gerada no Dinamarca - Suécia, também aconteceu no Benfica - Porto, com a agressão de um jogador do Benfica a um jogador do Porto. Multa? 2000€, mas o Luizão não é expulso...
And going, and going..
Saturday, March 22, 2008
Para K.M. ...
Holding my breath, i see the world falling into pieces. I cannot see, I cannot listen. My body is drifting and i feel nothing... and my head and my feelings are upside down where I'm divided into two big pieces of myself and there is no way I can pull myself together.
Silence.
Reasoning.
The emotions should leave me...please just leave me or let me go...
I stretch.
I feel my heart beating and suddenly...i can breathe again.
As I'm dragged into the vacuum, my body is shaken with shocks of hopes and my eyes are no longer willing to be shut. And not my mouth either.
I scream.
I roll over myself to the side where i can find not freedom, but the sense of float as I'm weightless. I'm selfish... I'm no longer myself. I'm just who I want myself to be.
I struggle against the current, I have to be faster, I have to be harder, I have to be even more stronger to get to my final stand!!!! Nothing and no one is in front of me, it's just this track and myself; I'm number one, and now I have to beat myself to be better than i could ever be.... there is no pain, there is no sense....there is no...more life..
________/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\...
Wednesday, January 09, 2008
Receita da Insanidade (em Fw:)
1. Na sua hora de almoço, sente-se no seu carro estacionado, ponha
os óculos escuros e aponte um secador de cabelos para os carros que passam.
Veja se eles diminuem a velocidade.·
2. Sempre que alguém lhe pedir para fazer alguma coisa, pergunte se
quer batatas fritas a acompanhar
3. Encoraje os seus colegas de gabinete a fazerem uma dança de
cadeiras sincronizada consigo.
4. Coloque o seu recipiente do lixo sobre a mesa de trabalho e
escreva nele, 'Entrada de Documentos' .
5. Desenvolva um estranho medo aos agrafadores.
6. Ponha café descafeinado na máquina de café, durante três semanas.
Quando todos tiverem perdido o vício da cafeína, mude para café
expresso.
7. No verso de todos os seus cheques, escreva, 'referente a suborno'
.
8. Sempre que alguém lhe disser alguma coisa, responda, ' isso é o
que tu pensas ' ..
9. Termine todas as suas frases com, ' de acordo com a profecia' .
10. Ajuste o brilho do seu monitor para o nível máximo, de forma a
iluminar toda a área de trabalho. Insista com os outros de que gosta assim.
11. Não use pontuação nos seus textos.
12. Sempre que possível, salte em vez de andar.
13. Pergunte às pessoas de que sexos são. Ria, histericamente,
depois dela responderem.
14. Quando for à Ópera, cante com os actores.·
15. Vá a um recital de poesia e pergunte por que é que os poemas não
rimam.
16. Descubra onde o seu chefe faz compras e compre exactamente as
mesmas roupas. Use-as um dia depois do seu chefe as usar. Tem, ainda, mais
impacto, se o seu chefe for do sexo oposto.
17. Mande E-mail's para o resto da empresa, dizendo o que está a
fazer, em cada momento. Por exemplo: 'Se precisarem de mim, estou na casa
de banho'.
18. Coloque um mosquiteiro à volta da sua secretária e ponha um CD
com sons da floresta, durante o dia inteiro.
19. Quando sair dinheiro da caixa Multibanco, grite.
20. Ao sair do jardim zoológico, corra na direcção do parque de
estacionamento, gritando, 'Salve-se quem puder! Eles estão soltos!'
21. À hora do jantar, anuncie aos seus filhos: 'devido à nossa
situação económica, teremos de mandar embora um de vós' .
22. Todas as vezes que vir uma vassoura, grite, 'Amor, a tua mãe
chegou!'
Wednesday, October 03, 2007
Sia - Breathe me
"Help, I have done it again
I have been here many times before
Hurt myself again today
And, the worst part is there's no-one else to blame
Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
and needy
Warm me up
And breathe me
Ouch I have lost myself again
Lost myself and I am nowhere else to be found,
Yeah I think that I might break
Lost myself again and I feel unsafe
Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
and needy
Warm me up
And breathe me
Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
and needy
Warm me up
And breathe me"
Friday, September 14, 2007
Vaffanculo Day
O humorista italiano Beppe Grilo criou um dia de protesto, “celebrado” a 8 de Setembro passado, que foi um sucesso: trata-se do Vaffanculo Day, cuja tradução é dispensável. Neste evento, italianos de várias partes do país, revoltados com a corrupção política, manifestam asua indignação com bom-humor. Grilo propôs um projecto de lei chamado “Limpe o Parlamento”, no qual pede, entre outras coisas, que políticos condenados não possam ser eleitos (segundo ele, há 25 criminosos com mandato parlamentar) e que nenhum deputado possa ficar 20 ou 30 anos no Parlamento, em sucessivos mandatos. Políticos de direita acusaram o movimento de apelar à demagogia e de ser “antipolítico”, conforme registo do "Corriere della Sera". Já os de esquerda capitalizaram a ideia, como se pode ver no cartaz do Partido Humanista, acima, sobre o "V-Day".
Vaffan!
Tuesday, September 04, 2007
Na minha modesta opinião...
(se tiver dificuldades: http://www.youtube.com/watch?v=cYmtDB0Gg )
Sunday, August 26, 2007
Da luta revolucionária
Que merda!!!! Mudem o discurso pah...foda-se!!
in Financial Times
By George Parker in Sintra
Published: May 14 2007 16:48 | Last updated: May 14 2007 16:48
Europe's foreign policy will be tilted from the east to the south during the Portuguese EU presidency starting in July, including a drive to improve relations with Africa.
The initiative by José Sócrates, the Portuguese prime minister, will be backed by Nicolas Sarkozy, the incoming French president, who wants to create a “Mediterranean Union”.
Mr Sócrates, in an interview with the Financial Times, said: “My intention is to convince Europe we must turn our eyes a little bit more to the south.”
Speaking in the Portuguese hill town of Sintra, the Socialist premier said the EU had done a “good job” in stabilising its eastern neighbourhood since the fall of the Berlin Wall and that the work was continuing.
But Europe's southern flank now needed shoring up, and more co-operation was needed on issues such as migration, energy, development and human rights in the Mediterranean region.
It is not unusual for a country to use its EU presidency to focus on areas of national geographic or strategic interest. Last year, Finland made a priority of Europe's so-called “northern dimension”. But Mr Sócrates's initiative carries extra weight because Mr Sarkozy has said it will be carried forward when France gains the EU presidency in 2008.
The Portuguese leader will preside over an EU-Africa summit – the first for many years. “We must have a broad political dialogue with Africa,” he said.
His focus will also turn to Brazil, a fast-growing economy with close ties to Portugal, which he feels has been neglected by Europe.
“We will start with a summit with Brazil,” he said, pointing out that the EU already had regular meetings with the other “BRIC” countries: Russia, India and China. Such meetings would become a regular part of the EU calendar, he said.
In a matter of weeks the European Union's two most senior positions will be in the hands of politicians from Portugal, whose recent economic plight has made it a contender for the title “sick man of Europe”.
José Manuel Barroso, the former Portugal prime minister, is president of the European Commission, while on July 1 Mr Sócrates will take over the EU's rotating presidency from Angela Merkel, German chancellor.
Although Mr Sócrates's supporters blame the centre-right Mr Barroso for leaving his country in a mess when he went to Brussels in 2004, the prime minister says he works well with his former rival.
Speaking after a bonding weekend with European leaders – including Mr Barroso – in the resort of Sintra, near Lisbon, Mr Sócrates said: “We are very proud Mr Barroso is president of the Commission.”
Mr Sócrates's six-month work plan for the EU is focused on putting Europe back on the world stage after several years of introspection over the stalled constitutional treaty.
Although he expects to preside over a potentially tricky intergovernmental conference to fix details of a new slimline EU treaty, Mr Sócrates hopes the outline of a deal can be struck by Ms Merkel at a summit next month.
He also promises to push the EU's jobs and growth agenda, born at the Lisbon summit in 2000 during the last Portuguese presidency.
Asked about his own country’s economy, he said its 1.3 per cent growth in 2006 was edging up towards 1.8 per cent this year, the deficit had been cut from 6.1 per cent to 3.9 per cent in a year.
Structural reforms – including raising the retirement age for existing public-sector workers to 65 – were among “the most profound” seen in Europe.
Wednesday, August 08, 2007
Have you ever felt......?
Thursday, July 19, 2007
Thursday, June 28, 2007
A Flexisegurança (Flexicurity)
Como todos sabemos a Europa encontra-se numa encruzilhada sem ainda ter encontrado a combinação certa de politicas que assegurem uma adequada protecção aos trabalhadores em caso de desemprego e ao mesmo tempo uma política activa de mercado de trabalho que contribua para aumentar o emprego, melhorar a competitividade e a produtividade das empresas, maior crescimento económico, aumentar a coesão social e assegurar um modelo social europeu que garanta
pensões para todos.
Recentemente foi desenvolvido o conceito da FLEXISEGURANÇA que pretende combinar uma adequada protecção ao trabalhador e flexibilidade suficiente no mercado de trabalho que permita às empresas tomar as medidas necessárias de reestruturação para se manterem competitivas em que o processo de recrutamento e o
despedimento de trabalhadores sejam facilitados, isto é, o objectivo é a protecção das pessoas e não a protecção do posto de trabalho.
O posto de trabalho está sujeito às mutações industriais, aos avanços tecnológicos e à exigência de qualificação e competência profissional dos trabalhadores.
A Dinamarca é tida como um exemplo da aplicação prática da Flexisegurança, com sucesso, e sendo caso de estudo para identificação de melhores práticas e possibilidade de aplicação dos elementos que forem possíveis para replicar nos outros países europeus.
Então quais são os fundamentos do sistema da Flexisegurança na Dinamarca que tanto é desejado aplicar nos outros países, embora com as adaptações adequadas?
Na Dinamarca, as estruturas do mercado de trabalho são encaradas como um ‘triângulo dourado’, apoiado em regras flexíveis em matéria de contratação de trabalhadores (que conduz a um elevado grau de flexibilidade numérica), num sistema de apoio generoso (segurança social) e em fortes medidas de activação e formação (que motivam o desempregado a procurar trabalho e lhe dão as qualificações de que
necessita para reingressar no mercado de trabalho aberto). O sistema dinamarquês de flexisegurança contribui para que os postos de trabalho criados sejam de qualidade e satisfatórios. Os níveis elevados de subsídio de desemprego resultam num elevado
salário de reserva, que permite aos dinamarqueses subsistir graças ao seu emprego, de tal forma que no mercado de trabalho oficial são poucos os trabalhadores pobres, mesmo entre os dinamarqueses de origem estrangeira.
As principais características dos sistema Dinamarquês são as seguintes:
1) Elevada mobilidade
- Muitos novos empregos
- 30% mudam de emprego anualmente
- 10% de novos empregos criados anualmente
2) Regime de apoio generoso
- Todos trabalhadores recebem subsídio
- Subsídios e desemprego são elevados pagáveis até encontrar novo
emprego.
3) Política activa de mercado de trabalho e de formação
- Ofertas de emprego de elevada qualidade
- Melhores qualificações
- Testes de disponibilidade
A Flexibilidade no mercado de trabalho dinamarquês comporta várias dimensões e não é obtida apenas através de regras liberais de despedimento, mas também através da flexibilização dos horários de trabalho, por meio da qual, e no âmbito dos acordos apropriados, o tempo de trabalho pode ser calculado numa base anual, podendo
também ser introduzida a partilha de postos de trabalho por períodos relativamente curtos. A fixação cada vez mais frequente do salário final ao nível das próprias empresas, no quadro das convenções colectivas, cria igualmente um dado nível de flexibilidade salarial.
A flexibilidade deve-se igualmente às elevadas qualificações dos trabalhadores: estes são independentes, abertos à mudança e conscientes das suas responsabilidades; como tal são capazes de se adaptar rapidamente às mudanças no sistema de produção ou a um novo emprego.
A segurança do mercado de trabalho dinamarquês não se deve apenas ao nível relativamente elevado de subsídios de desemprego concedidos. Uma grande segurança de emprego é igualmente dada pelas elevadas taxas de emprego e de mobilidade no mercado de trabalho. A segurança de emprego apoia-se ainda numa vasta gama
de medidas suplementares e de formação contínua orientada e administrada conjuntamente pela Estado e pelos parceiros sociais (empregadores e sindicatos). Além disso, a sociedade dinamarquesa oferece às famílias boas condições para conciliarem a vida familiar e profissional, através de regimes atractivos de licenças de paternidade/
maternidade, serviços de guarda de crianças, etc.
Na flexisegurança, importa reconhecer que flexibilidade e segurança não se opõem. Tradicionalmente os empregadores anseiam por um mercado de trabalho mais flexível, o que tem sido considerado incompatível com as aspirações de segurança de emprego dos trabalhadores e de elevados níveis de subsídios de desemprego e
de doença.
O conceito de flexisegurança rompe com esta antinomia. Os empregadores podem estar interessados em ter relações de trabalho estáveis e seguras e trabalhadores motivados, e os trabalhadores podem estar também interessados na flexibilidade dos horários, da organização do trabalho e das condições salariais. Novos tipos de
mercado de trabalho podem, assim, gerar uma nova interacção entre flexibilidade e segurança.
O sistema dinamarquês de flexisegurança combina o dinamismo de uma economia de mercado liberal com uma segurança que passa pelo serviço público universal e com uma distribuição equitativa de rendimentos típica dos Estados-Providência escandinavos.
O papel dos parceiros sociais (empresários e sindicatos) tem sido
de colaboração total.
Esta cooperação tem mais de 100 anos, pois o modelo de mercado de trabalho típico da Dinamarca tem as suas raízes no “compromisso de Setembro de 1899” entre a Confederação Sindical Dinamarquesa e a Confederação Patronal Dinamarquesa. Este foi o primeiro acordo geral celebrado em todo o mundo e, desde então, tem servido de
enquadramento para os acordos e as relações entre os parceiros sociais na Dinamarca.
O sistema dinamarquês de flexisegurança baseia-se assim em:
- elevada carga fiscal para todos (indivíduos e empresas), todos se
orgulham em pagar impostos
- subsídio de desemprego elevado e permanente até encontrar novo
emprego
- politica de obrigação de encontrar emprego (não pode continuar a
negar empregar-se)
- empresários e trabalhadores empenhados em cooperar para o
interesse geral de todos.
- protecção do indivíduo e não dos postos de trabalho
- elevada flexibilidade na admissão e demissão de trabalhadores
- crescimento económico sustentado e finanças públicas saudáveis
- sólidas infraestruturas sóciais e excelente funcionamento do
funcionalismo público
- condições favoráveis de funcionamento às empresas
Principais elementos de comparação entre os 15 países da União
Europeia:
1) Competitividade internacional
Dinamarca - 1º. Lugar
Portugal - último lugar
2) Partes atingidas por acordos colectivos
Dinamarca - todos os trabalhadores
Portugal - sem informação
3) Segurança de Emprego
Dinamarca - 1º. Lugar
Portugal - Penúltimo lugar
4) Satisfação com o emprego
Dinamarca - 1º. Lugar (90% satisfação)
Portugal - antepenúltimo lugar (70%)
5) Nível de bem-estar económico
Dinamarca - 1º. Lugar
Portugal - último lugar
6) Protecção dos trabalhadores com emprego tradicional
Portugal - 1º. Lugar
Dinamarca - penúltimo lugar
Será que as nossas organizações patronais e sindicais vão continuar de costas voltadas defendendo os seus interesses particulares e com isso definhando o desenvolvimento nacional, prejudicando todos? É evidente para todos que os actuais e já de mais de 30 anos dirigentes quer das associações patronais quer dos sindicatos não
tem capacidade para negociar nada. A sua contribuição ao longo das últimas décadas para o desenvolvimento do país está à vista. Era bom para Portugal que esses senhores se demitissem e dar lugar a jovens com projectos de cooperação para o futuro de Portugal.
Será que a nossa mentalidade em relação ao pagamento de impostos vai mudar e perguntar a nós próprios o que podemos fazer pelo país e não o que o país pode fazer por nós, pois tudo exigimos do Estado e nada queremos dar em troca? Este é um desafio que os jovens têm de vencer e verdade seja dita que o nosso legado para eles é muito
pobre.
Fonte: José Leirião in "www.airo.oestedigital.pt/Download.aspx?x=138d10ec-8eee-40d8-9742-0c10f0b5acdc"
Nova Lei sobre o Tabaco
O documento que entra em vigor dentro de seis meses é menos radical do que a proposta do Governo: dá aos pequenos restaurantes, bares e pastelarias a possibilidade de continuarem a ser locais de fumadores. Mas ontem houve surpresas: a lei permite a criação de um preço mínimo para o tabaco, uma novidade contestada dentro do próprio PS, que a considera uma cedência às tabaqueiras.
A versão final dá aos bares, restaurantes ou pastelarias até 100 metros quadrados a possibilidade de serem espaços para fumadores, desde que equipados com sistemas de exaustão. Já os estabelecimentos de restauração e diversão com uma área superior poderão optar por duas modalidades: transformar até 30 por cento do espaço em zona de fumadores, como propôs o Governo, ou então ter uma área vedada até 40 por cento do espaço, onde os clientes possam acender um cigarro. A nova versão da lei reduz igualmente o valor máximo das coimas para os fumadores que não respeitarem a lei, que variarão entre os 50 euros e os 750 euros, em vez dos mil euros propostos pelo Governo".
Esta Lei demonstra claramente o medo português da perda dos impostos pagos pelas tabaqueiras, a pressão das mesmas sobre o meio político português, e obviamente pelos próprios fumadores.
Criando maiores problemas, é o facto de "em Portugal, mais de 90% dos estabelecimentos terem uma área inferior a 100 m2 e estão impedidos de criar uma zona para fumadores. O que significa que apenas 10% dos proprietários podem optar por criar salas de fumo".
Leis como esta que criam flexibilidades ou excepções, poderão afastar o cliente de espaços mais pequenos, em detrimento de espaços que permitam o fumo. De facto, outros países europeus (Espanha, Suécia, Irlanda etc..) que já fizeram aprovar a total proibição do tabaco em locais públicos, não fez com que as pessoas se afastassem de bares ou pubs (Irlandeses afastarem-se de Pubs?!?!), muito menos de discotecas ou quaisquer outros meios de lazer. Fez sim, com que o consumo de tabaco reduzisse drasticamente e os gastos com a saúde naturalmente também fossem reduzidos. Qualquer forma de lei relativa (como esta), vem sempre criar maiores problemas do que solucionar o mal pela raíz. Por exemplo, uma lei que fosse optativa aos empresários da escolha de permitir ou não o tabaco nos seus espaços (públicos) teriam efeitos mínimos ou nulos, pelo que é óbvio que estes não quereriam perder os seus clientes fumadores, optando assim pela sua não proibição.
"Tabaco, um malefício para a economia
Fumar tem um preço que se reflecte na perda de produtividade nos locais de trabalho, no maior risco de incêndio e nos gastos mais elevados com a limpeza dos espaços. O orçamento da saúde é também "alvo" do tabaco, mas Manuel Pizarro declara que "essa não é preocupação essencial".
A "saúde das populações e a protecção dos que não fumam" são as grandes preocupações. O membro da comissão acrescenta que "a tendência para o aumento dos custos na saúde é uma tendência imparável" provocada pelo "aumento da longevidade" e o "aumento das condições técnicas para o exercício das profissões da saúde".
Para além destes pontos, é importante acrescentar o facto (básico) de que o fumador que deixe de fumar, aumenta a sua capacidade de compra, estimulando assim outras economias. Quanto mais viciado for o fumador, menos dinheiro gastará no final do mês ou canalizará este mesmo dinheiro noutras prioridades.
Reconheço assim um pequeno passo que trouxe esta Lei, mas também confirma-se que continuaremos sempre a anos-luz da Europa com este tipo de mentalidade.
Resta é saber do cumprimento da lei..
Fontes: Público Online ; "http://www.fcsh.unl.pt/cadeiras/plataforma/foralinha/cyber/www/view.asp?edicao=
00&artigo=991";
Tuesday, June 26, 2007
Wednesday, June 20, 2007
The Fray - How To Save a Life (2005)
The Fray is a four-piece piano rock band from Denver, Colorado. Formed in 2002 by schoolmates Isaac Slade and Joe King, the band released their debut album How to Save a Life in 2005. The band is best known for the song "How to Save a Life", which charted in the top three of the Billboard Hot 100 and was also a top 5 single in Canada, Australia, Ireland, Sweden, and the United Kingdom. The Fray also found national success with the song "Over My Head (Cable Car)", which became a top ten hit in the United States and Canada. How to Save a Life was certified double platinum by the Recording Industry Association of America and was also certified platinum in New Zealand and Australia.
"How To Save a Life"
"How to Save a Life" featured on a second season episode of Grey's Anatomy and during a fifth season episode of Scrubs. Both "How to Save a Life" and "Look After You" have been featured on the teen drama show One Tree Hill. Despite not having been originally released as a single, "How to Save a Life" entered the Hot 100 chart on the issue marked April 15, 2006. The song was promptly released as the band's second single. On August 18, 2006, ABC announced that the song would be used for the main advertising promotion for the season premiere of Grey's Anatomy. Only weeks after this promotion started, the song became The Fray's second top forty hit in the United States. The song reached the top three of the Hot 100 chart, surpassing the peak position of "Over My Head (Cable Car)", and has sold over one million downloads. "How to Save a Life" became a major hit internationally, topping the singles chart in Bulgaria, Ireland, and Canada. It also was the band's first hit in the United Kingdom, peaking in the top 5 in the UK Singles Chart and selling over 200,000 downloads.
Follows the Lyrics:
"Step one you say we need to talk
He walks you say sit down it's just a talk
He smiles politely back at you
You stare politely right on through
Some sort of window to your right
As he goes left and you stay right
Between the lines of fear and blame
You begin to wonder why you came
Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life
Let him know that you know best
Cause after all you do know best
Try to slip past his defense
Without granting innocence
Lay down a list of what is wrong
The things you've told him all along
And pray to God he hears you
And pray to God he hears you
Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life
As he begins to raise his voice
You lower yours and grant him one last choice
Drive until you lose the road
Or break with the ones you've followed
He will do one of two things
He will admit to everything
Or he'll say he's just not the same
And you'll begin to wonder why you came
Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life
Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life
How to save a life
How to save a life
Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life
Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life
How to save a life"
Sources:
- Wikipedia
- http://www.lyricsmania.com/lyrics/fray_the_lyric
s_4598/how_to_save_a_life_lyrics_14947/how_to_save_a
_life_lyrics_173571.html
Thursday, June 14, 2007
Quote of the Day- 14 June 2007
Gertrude Stein (1874 - 1946)
" Os grandes artistas não são os copistas do mundo, são os seus rivais"
André Malraux
Proverb of the Day - 14 June 2007
"A justiça a todos guarda, mas ninguém a quer em casa"
Hi5?? Nops, Facebook!! - "Facebook.com: An Online Phenomenon"
Who wouldn’t know about Facebook?
Defined on the homepage as “an online directory that connects people through social networks at schools,” Facebook is currently transforming campus life everywhere. Facebook.com is the place to be, with 4 million users spread across 1,500 different campuses.
Facebook.com was launched to the public on Wednesday, February 4th, 2004 by Mark Zuckerberg, Chris Hughes, and Dustin Moskovitz at Harvard College. The name “Facebook” was based on the facebooks—like the freshmen picture book for MIT—that colleges give out to freshmen to ease the transition into college life. In the first couple weeks after its launch, Facebook.com attracted almost half the undergraduates at Harvard College. The site seemed to have the right ingredients to cook up a network that attracted students across the nation. The Facebook phenomenon soon followed. Expanding exponentially, it spread to include all the Ivy League schools and many other colleges, despite competition from similar websites. In a short period of 18 months, the Facebook fever spread to 4 million college students.
Why is Facebook so popular? Why have so many college students chosen Facebook.com over other, similar sites?
The answers lie in its features. Facebook.com is set up in 7 sections: My Profile, My Friends, My Groups, My Parties, My Messages, My Account, and My Privacies. With these organized sections, users navigate through the sites to find old and new friends, discover information about other students, join groups, and confirm parties.
To join Facebook, all a person needs is a valid college email address and the rest is free. After confirming their membership, Facebook users start to create their profile which includes their contact, basic and personal information. The profile displays an array of information that includes more than just names, birthdays and gender. Users can upload personal pictures of their choice and share their AIM—an online instant messenger—screen name, phone number and home address.
The user’s picture often helps students associate a particular face to a name which makes it more personal than just a name. Moreover, the personal information section displays the user’s relationship status, dating and political interests, and favorite books, movies, music and quotes. If that wasn’t enough information, users could always write more about themselves in the section labeled “About me”.
Consequently, a plethora of information about the user is shared with other users within Facebook.com. This can be both good and bad. However, users may only view the profiles of the users of their institution and their friends’ profiles from other institutions. Not to fear, users can update their privacy settings to make their information more secure and allow sharing only among their friends. To view everyone else’s profile, you would have to friend them, in other words request them to be your friend, or send them a message first.
Besides displaying a picture and personal information, My Profile includes a selected friend list, group list, and a wall. Friends are mutual. A member requests another member to be his or her friend and the other member must confirm this request in order for them to be friends. In addition, the group list is a list of groups that the user has joined. Groups are created by members to draw people of similar interests together. These groups range from an online mirror of real campus organizations, such as Greek fraternities, to silly interests, such as I love Baker
Bubble Tea Anonymous. Groups allow students to find other students of similar interests. For example, through the MIT Floridian group, I found other people from Florida. Lastly, The Wall is an awesome feature of the profile. It’s a place for other users to leave open messages. They can be silly and entertaining. Only friends of the user can write back or modify it.
Many people spend hours online navigating through their friend’s wall to find amusement and leave silly and quirky messages. My roommate is a perfect example. She spends hours on Facebook looking through other peoples’ profiles and updating their walls to avoid doing homework. Facebook is a great means of procrastination. I find the wall fun. A message on my wall always brings a smile to my face. Conveniently, it also allows me to see who wrote the message, which allows me to return another message on his or her wall. Just as I was writing this essay, I wrote on a friend’s wall to take a break from writing.
Facebook also features a My Message section, which allows users to send private messages to any other user. Messages work like an email system. This allows people to keep a steady conversation going at their own pace. Since Facebook is very popular and users check Facebook frequently, messages are normally responded to quickly. It’s a great way to talk to friends other than using the phone or email. For example, I have kept a long conversation with a friend for the past few months on Facebook to help us stay in touch while we attend different colleges. For me and many other users, Facebook is a great way to stay in touch with friends from high school as well as new people at college.
With all these features described above, Facebook creates a perfect network for students to connect with other students. This network allows college students to meet new friends even before they attend their chosen colleges. It is part of an online phenomenon of websites created to help connect people through the Internet. Meeting new friends on Facebook often erases some of the awkwardness that might have occurred when meeting them in person. This is one reason Facebook appeals to a large portion of the student body. A common phrase used during meetings is “I remember you from Facebook.” Some people dread encountering new friends because they dislike new and unfamiliar situations. Additionally, members could learn information about their crushes and classmates at their keyboard just like an online dating website. Facebook is a great resource. In some extremes, I have heard that people found their significant other through Facebook. Who knows, Facebook might be a great place for people to start a real relationship. On the other hand, some employers are checking the profiles of their applicants on Facebook. This might be a scary thought for prospective college graduates.
Facebook’s search engine is very efficient. In the summer, I used Facebook to search for my roommates because MIT did not provide their names. I befriended them and obtained their AIM screen name which allowed me to start chatting with them online before arriving at MIT. Thus, when I met my roommates in person, it was very smooth because I knew them a little through the digital world of Facebook. During orientation, I met lots of new people, but I could not match their faces with their names. Facebook was here to rescue me. I used it to search for the people that I had met and used their user picture to match them with their name. Moreover, it was a great place to look up additional information on people I’d met during orientation.
But not everything about Facebook is great. I recall a mother of my friend calling Facebook too dangerous. Is it? She said there was too much information being shared among users and it was a perfect resource for identity theft. People should not give out their phone numbers, email addresses, and birthdates so easily. People could easily stalk other users by obtaining their phone number or mailing address from their profile. Some users also abuse Facebook and use the wall feature to harass other users with inappropriate messages.
Other criticisms focus on the addictive nature of Facebook. Many students become known as “Facebook Addicts”. They, like my roommate, spend hours navigating through Facebook instead of doing homework or other activities. It is the most convenient and accessible means of procrastination. Others claim that Facebook’s friend list is a popularity contest that promotes unhealthy competition. Another drawback is that users could form incorrect conceptions of people based on their Facebook profiles. Not all profiles accurately represent the people they portray.
Despite all these shortcomings, Facebook has attracted loyal followers across the nation (world!). Obviously, Facebook is changing the way students meet and communicate with other students. Almost every student has one or more digital friends he or she met through Facebook or other online directory websites. Today, Facebook is ingrained in the culture of college life. It’s popular and almost everyone is a member.
According to Garland Elmore, a professor of informatics and communications at Indiana University, in the Teller’s article Facebook.com Gets Facelift, New Features, “Students are so tied in to computing and networking that it’s almost like an extension of their central nervous system. It’s how they connect to their friends, it’s how they connect to information—it’s how they connect to their world.” Facebook provides the means for students to stay connected in today’s digital world.
Facebook continues to expand rapidly with new features. The elite Facebook.com was only open to college students until this September. Unfortunately, a high school version of Facebook was launched then, which angered many college students because it used to be exclusively for college students. It was a symbol of status and pride. For now, high school students have to be invited by a college student to join and their Facebook is separate from the college Facebook. There were already 100,000 high school users only two weeks after its launch, an indication of Facebook’s popularity. I predict it will soon spread to include almost all high school students.
In the wake of its rapid expansion, Facebook will include expanded personal photo pages and a possible blog-like feature. For its users, Facebook holds many surprises for its members in the future. If you haven’t checked out Facebook yet, then you should visit Facebook.com, that is, if you have a college email or are invited by a college friend. Otherwise you are stuck with a view of the plain, boring Facebook home page.
Fonte: http://ocw.mit.edu/NR/rdonlyres/Writing-and-Humanistic-Studies/21W-731-1Fall-200
5/87B49981-53FF-401B-A641-310EEC629732/0/facebook_essay.pdf
Olhares ao Porto - Pilares da Ponte Pênsil
O projecto da Ponte Pênsil constituiu a primeira obra permanente que foi construída sobre o Douro, em território Nacional.
A necessidade desta construção foi imposta pelo crescente tráfego entre o Porto e Gaia, mas fundamentalmente para evitar o fluente tráfego ribeirinho, uma vez que Ponte das Barcas, construída sobre o rio dificultava este meio de transporte.
A construção desta ponte foi adjudicada por lei a 7 de Abril de 1837, no entanto, as obras tiveram o seu inicio a 2 de Maio de 1841, para assinalar o aniversário da coroação de D. Maria II, com o nome da qual esta ponte foi oficialmente baptizada, embora ficasse para sempre na memória do povo portuense como Ponte Pênsil, ficou concluída 21 meses depois, abrindo ao transito a 17 de Fevereiro de 1843.
Semelhantes a obeliscos, erguem-se junto à ponte D. Luís I os pilares de cantaria com 15 metros de altura e rematados por capitéis dóricos, que durante um escasso meio século, mais concretamente 44 anos, sustentaram a ponte Pênsil, desactivada em 1887.
A estrutura principal da ponte era constituída por 8 cabos de fio de ferro. O vão da ponte era apoiado nos quatro pilares de cantaria, os cabos passavam por janelas aberta nas torres - pilares abaixo dos capiteis, nas faces paralelas ao rio e desciam depois aos poços de atracção construídos na rocha do lado do Porto e na alvenaria do lado de Gaia. O tabuleiro da ponte tinha um vão de 150m de comprimento e 6m de largura, incluindo os passeios laterais com 1m cada um.
As guardas da ponte também em madeira eram constituídas por prumos contraventados por cruzes de Santo André e pelo corrimão. Entre os pilares de um e doutro lado da ponte estava imcorporada uma casa, no lado do Porto estava instalado a Guarda Militar que tinha a seu cargo vigiar pela ordem e regulamento da ponte encarregando-se também de cobrar as portagens (5 reis por cada pessoa a pé, 20 reis por cada cavalo e 40 por um carro com uma junta de bois, cada cadeirinha de mãos pagava 60 reis todos estes preços duplicavam à noite, ou seja passados três quartos de hora do pôr do sol, voltando às taxas normais três quartos de hora antes do nascer do sol.
O primeiro teste de carga da ponte pesava 106.770Kg sendo constituído por 103 pipas de água.
A 12 de Outubro deu-se início aos trabalhos de demolição restando hoje apenas os dois pilares e os restos da casa de guarda do lado do Porto.
Fonte: http://www.portoxxi.com/cultura/ver_edificio.php?id=158
A Relação amorosa entre Maria José Morgado e Pinto da Costa
Cá vai de acusação!
Em Maio de 2006, Maria José Morgado foi nomeada pelo Procurador Geral da República, (Fernando José Matos) Pinto Monteiro, como Procuradora-geral Adjunta, delegando-lhe a pasta mediática do Apito Dourado.
Já antes de lhe ser entregue esta pasta, Maria José Morgado criticava o futebol português, alegando ter conhecimento de corrupção no futebol português, alegando também da necessidade de renovadas caras para o deporto-rei nacional.
Com tais afirmações, subentendia-se desde logo uma posição assertiva aos casos, desde logo de forma bastante negativa na abordagem a Pinto da Costa.
Seguindo a linha de arquivamentos de processos a Pinto da Costa, era necessário credibilizar a justiça portuguesa, criando assim forma de investigar e reabrir processos (daí ser criada uma desculpa, e para isso bastou o best-seller "Eu, Carolina"......).
E formalizar uma acusação a Pinto da Costa, era apenas uma questão de tempo.
O Processo do jogo F.C. Porto X Estrela da Amadora, que se encontrava arquivado, foi a ponta por onde se lhe pegou. Conste-se, escorregadio..
Em observação do jogo, é nítido perceber que a arbitragem não foi de todo polémica e que os golos são perfeitamente legais. Mais, relativamente às escutas telefónicas, as linguagens de código podem dar azo a qualquer tipo de interpretações, sendo os seus significados impossíveis de interpretar.
Ora, inteligentemente, o caso foi arquivado!
No entanto, é tal a necessidade de se credibilizar a Juíza (ou melhor, a Procuradora-geral adjunta, ou melhor ainda, a própria Procuradoria Geral da República), o futebol Português, e de retirarem Pinto da Costa "de campo", que lá resolveram reabrir um processo sem qualquer ponta por onde se lhe pegue.
Mais, deve a justiça ser cega, deve ser também sempre justa. Ora, tendo isto em conta, quererei eu acreditar que seja quem for o/a juiz(a) do processo, apesar da forte pressão mediática, seja lesto(a) em perceber que processos destes só vêm descredibilizar ainda mais a justiça.
Acusem-no, sim. Mas com pés e cabeça!
Monday, June 11, 2007
Soluções para Educação/Economia Portuguesa: O caso Sueco
Há já tempo a mais que ouvimos falar sobre o atraso Português relativamente aos seus parceiros da União em quase todos os estudos estatísticos que nos são apresentados.
Ouvimos dizer que a nossa economia está em atraso, que trabalhamos mais que os outros e conseguimos a proeza de produzir menos.
Parece-me desde logo que o problema vem de base, na educação. Não que eu esteja a descobrir as Américas, se bem que o problema não é recente nem trivial. E muito menos consensual.
De há mais de 10 anos para cá temos acompanhado sucessivas reformas educativas, políticas que se mudam ao sabor do vento e das cores partidárias que vão compondo os também sucessivos governos, que em nada ajudam a formação dos nossos estudantes, e que prejudicam em demasia o futuro da nossa força laboral.
Ora, adivinhe-se que neste estado de coisas, a Escola é tudo menos apelativa aos estudantes e aos jovens portugueses, por variadas razões socio-económicas, e que acabam por fazer com que muitos desses jovens abandonem a escolaridade de forma prematura.
Parece que todos sabem da importância da educação para a evolução de uma sociedade mas poucos a verdadeiramente entendem. Se entendessem, não quero acreditar que identificado o problema, ainda não tenhamos soluções para esta doença.
Numa Europa a quinze cada vez caracterizada pela oferta de serviços e por uma Europa de Leste e países emergentes (tal como a China) cada vez mais industrializadas, é natural a saída das fábricas e empresas estrangeiras do território nacional. É imperativo uma resposta! E essa resposta está na Educação. Pois claro está, com quanto mais pessoas com formações avançadas e Universitárias, maior poderá ser a iniciativa privada e maior a empregabilidade das pessoas. Portugal estará menos dependente das empresas fabris que saem aos magotes.
Como dar resposta ao problema da educação?
Para melhor dar resposta a isto, basta-nos retirarmos um exemplo bem sucedido a norte da Europa.
Na Suécia, todos os jovens são financeiramente apoiados pelo Estado.
O financiamento da educação não superior na Suécia é partilhado pelo estado e pelas administrações locais. Saliente-se, contudo, que os subsídios estatais aos municípios (que são um suplemento do financiamento do poder local) não pressupõem o estabelecimento de condições prévias. Dito de outro modo, os municípios têm a capacidade de distribuir os fundos recebidos de forma livre, podendo o estado agir apenas em caso de afastamento, por parte do poder local, das regras gerais do sistema.
Para além dos subsídios de funcionamento geral, o estado atribui ainda aos municípios subsídios especiais para investigação e desenvolvimento, o mesmo acontecendo em relação aos docentes e aos alunos com deficiência intelectual.
Os materiais de ensino e a alimentação na escola obrigatória são geralmente gratuitos, um princípio válido também em alguns municípios para a escola secundária superior. Os municípios são ainda obrigados a fornecer transportes gratuitos aos alunos da escola obrigatória, desde que ela se situe na área da sua residência.
Para todos os alunos com idades compreendidas entre os 16 e os 20 anos que frequentem a escola secundária superior existem também subsídios estatais, uma medida aplicável também aos alunos de escolas privadas (independentes) se o seu trabalho for supervisionado pelo estado.
A educação superior é financiada directamente pelo estado. A partir de 1993, a atribuição de fundos às universidades e aos colégios universitários é feita directamente pelo parlamento, com base em propostas do governo, e materializa-se num contrato de três anos que assenta no princípio dos resultados conseguidos, avaliados pelo número de créditos conseguidos pelos alunos (60%) e pelo número de alunos a estudarem a tempo inteiro em cada uma das instituições (40%).
As instituições de educação superior que são administradas por entidades locais (por exemplo, os Colégios de Ciências da Saúde) também obtêm subsídios estatais.. Os custos não cobertos pelos fundos públicos são suportados por cada conselho regional e por cada município.
O ensino superior é gratuito. Existem ainda para todos os estudantes com menos de 45 anos, comprovadamente carenciados de apoio, esquemas de apoio financeiro por parte do governo - bolsas e/ou empréstimos.
O apoio concedido consiste numa bolsa a fundo perdido e de um empréstimo num valor mais substancial. Actualmente, o valor das bolsas é de 17.750 coroas (cerca de €1900) por ano académico, atingindo os empréstimos 45.780 coroas (cerca de €4700). O pagamento do empréstimo só começa meio ano após a última fatia recebida, e a amortização é estabelecida em 4% do rendimento anual. A taxa de juro é estabelecida anualmente pelo governo, não sendo o seu pagamento redutível em termos de IRS. Os empréstimos concedidos aos estudantes ficam cancelados à morte ou quando se atingir os 65 anos de idade.
Se houvesse algo parecido em Portugal, com as necessárias adaptações à realidade portuguesa, apoios de entidades bancárias e privadas através de parcerias publico-privadas, concessões de benefícios a tais parceiros para que este sistema seja implementado à realidade Portuguesa, estou em crer que os jovens teriam maior motivação e ambição em perfazer os cursos, teriam melhores condições e melhores perspectivas de futuro. Além disso, com uma maior preparação, Portugal poderá produzir mais, internacionalizar-se mais, exportar mais e importar menos.
A curto-médio prazo poderá ser custoso para o Estado, mas a longo prazo poderá ver os seus investimentos retornados, tanto com os pagamentos dos empréstimos, mas também pelo pagamento dos impostos das pessoas que se formaram.
É um caso a pensar..é pois!
Quote of the Day - 11 June 2007
Thursday, February 01, 2007
Sem tempo, mas motivado!
Friday, January 12, 2007
Quote of the Day
Ronald Reagan
Thursday, January 11, 2007
Erasmus Journal - 2
Erasmus Journal 1
The return...
Even though the Matrix of the Blog changes, i don´t want to leave all behind and pretend it has never happened. Everything was so great and important, maybe we can keep up. Different Matrix but always posting.
Fiona, i will be always waitng for you around here!
Yours!
Thursday, January 19, 2006
Até qualquer dia
chegou ao fim a minha aventura aqui nos impulsos públicos. Por razão nenhuma em particular, por todas em geral.
Foram meses engraçados, esta da co-existência bloggista. É, de facto, uma estranha forma de vida, mas primeiro estranha-se e depois entranha-se.
Respondi a um repto do Sean Bacana, a um desafio lançado em forma de "agora ou nunca" e a isso estou agradecida. Foi a oportunidade de conhecer um mundo (e a blogoesfera é mesmo um mundo!), mas tudo tem o seu espaço e tempo para contextualizar.
Esse espaço e tempo, por mim, terminou.
Um agradecimento ao Sean, por me ter proporciado este bocadinho de existência.
Até qualquer dia...e desculpem qualquer coisinha.
by fiona bacana
Friday, October 28, 2005
E então o que estou eu aqui a fazer? (Presunção e água benta...)
E, tal como em 1998, volto a afirmar: no dia em que não tiver mais família, não é neste país que quero estar. É aqui. Ou aqui. Já que a paranóia do terrorismo impede-me de ir para o long time desire de estar aqui.
Fosse eu escuteira (com 'u' ou com 'o', que se f***) até diria: palavra de escuteiro.
by fiona bacana
7-6, após prolongamento
O diploma tinha sido aprovado pelo Parlamento a 28 de Setembro com os votos dos socialistas e do Bloco de Esquerda (BE), depois de o Presidente da República ter rejeitado, em Maio, uma proposta igual, alegando que não havia garantias de participação significativa na consulta popular em pleno Verão.A Constituição estabelece que as propostas de referendo chumbadas pelo Presidente da República não podem ser renovadas pelo Parlamento na mesma sessão legislativa.PS e BE argumentaram na altura que a 15 de Setembro se tinha iniciado uma nova sessão legislativa, enquanto a restante oposição considerou que a sessão se iniciou após as legislativas de Fevereiro e só termina a 15 de Setembro de 2006, como agora concluiu o TC.
O primeiro-ministro, José Sócrates, quando confrontado com as notícias que apontavam para o chumbo do referendo pelo TC, admitiu a alteração da lei exclusivamente pela via parlamentar, abdicando, assim, do compromisso eleitoral de realizar um novo referendo.»
in publico.pt
by fiona bacana
Wednesday, October 26, 2005
Uma tourada
Quando vejo as perguntas dos jornalistas, os editoriais nos jornais, os candidatos independentes;
...só me lembro de uma musiquinha que me habituei a ouvir desde pequena (filha de intelectual de esquerda com monárquica dá nestas coisas....), letra de Ary dos Santos e música de Fernando Tordo (1974):
«Entram velhas doidas e turistas, entram excursões
entram benefícios e cronistas, entram aldrabões
entram marialvas e coristas entram galifões - de crista.
Entram cavaleiros à garupa do seu heroísmo
entra aquela música maluca do passodoblismo
entra a aficionada e a caduca mais o snobismo - e cismo...
Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente que dá lucro aos milhões.»
Valha-nos, para revanchismo missiónico, a investigação à banca. Eu, por mim, fico satisfeita.
by fiona bacana
Tuesday, October 25, 2005
Alquimia - Clã in Vivo
e Manuela Azevedo
Só pode dar nisto...
«Lá voltaste a puxar para ti o lençol
Como que a privar meus sonhos do último raio de sol
Amigos são sobras do tempo
Que enrolam seu tempo à espera de ver
O que não existe acontecer
Mas teimas em riscar o fim do meu chão
Nunca medes a distância
Dos passos á razão
Meus votos são claros na forma
Desejo-te o mesmo que guardo p'ra mim
E o que não existe não tem fim
É só dizer e volto a mergulhar
Voltar a ler não é morrer é procurar
Não vai doer mais do que andar assim a fugir
Deixa-te entrar para tentar ou destruir
Mas quem te ouviu falar
Pensou tudo vai bem
Só que alguém vestiu a pele
Que nunca serve a ninguém
E a dúvida está do meu lado
Mas eu não consigo olhá-la e achar
Ser esse o lado em que ela deve estar
Erguemos um grande castelo
Mas não nos lembramos bem para quê
E é essa a verdade que se vê »
Amigos de Quem, letra Manel Cruz e música de Hélder Gonçalves
Monday, October 24, 2005
Flavour of the weekend - Helenikos
by fiona bacana
Friday, October 21, 2005
Ironia do destino é
Thursday, October 20, 2005
Carmen de Bizet - Grande Ópera da Kazan
Lânguida, cínica, provocadora, intempestiva. Assim é Carmen, cigana de uma fábrica de tabaco da Sevilha da década de vinte do século XIX.
Febril, autoritário, inconsistente, ambivalente, pecador. Assim é D. José, militar que, depois de seduzido, ainda tenta resistir a Carmen. Dividido entre o dever e o prazer, acaba por ceder - deixa fugir Carmen do castigo policial que lhe estava destinado.
Carmen não se apaixonou por D. José à primeira vista. Deitou-lhe uma flor, num desagrado provocador, quando foi o único militar que não tentou seduzi-la. Despeitada, portanto, apaixona-se (?) por ele.
Encontram-se nas montanhas como foragidos. Carmen, cigana e habitualmente perseguida, lida bem com o estilo de vida. D. José, militar habituado a colocar a lei acima de tudo, tortura-se; em cada gesto ou palavra mais azeda de Carmen, vê a confirmação que, para ela, D. José é somente um capricho.
Depois de o acaso fazer com que os caminhos de ambos se separassem momentaneamente, D. José reencontra Carmen na Praça de Touros com Escamillo, toureiro renomado e galanteador, com o desafogo de vida que D. José não tem.
Carmen aceita flores de Escamillo. D. José não aceita ver o que sempre receou. E acaba por matar Carmen.
Carmen de Bizet é paradigmático das vicissitudes do relacionamento amoroso. Seja em 1820 ou em pleno século XXI: há mulheres que vivem no fio da navalha necessidade de proximidade - autonomia, e há homens que não conseguem lidar com isso.
by fiona bacana
Sinais dos Tempos
Ela 2 - Foste à Oprah?Uau!
Ela 1 nem sequer respondeu a Ela 2. Achou que não valia a pena.
by fiona bacana
Tuesday, October 18, 2005
Mocidade, Mocidaaaaaaaaaaaaaadeeeeeeeee
All I can say is that my life is pretty plain
I like watchin' the puddles gather rain
And all I can do is just pour some tea for two
and speak my point of view
But it's not sane, It's not sane
I just want some one to say to me
I'll always be there when you wake
Ya know I'd like to keep my cheeks dry today
So stay with me and I'll have it made
And I don't understand why I sleep all day
And I start to complain that there's no rain
And all I can do is read a book to stay awake
And it rips my life away, but it's a great escape
escape......escape......escape......
No rain, Blind Melon
e, já agora, com este menino na cabeça, ícone da minha mocidade: shanon hoon.
Ai, ai, ai (suspiro).
by fiona bacana
Friday, October 14, 2005
Life note (voltando ao efeito borboleta)
E então choro sem o teu perdão. Porque faça o que fizer ficarei sem ti; faça o que fizer e diga o que disser.
by fiona bacana
Fiona concretiza um sonho!
«Non mi preoccupo per voi? Dovete essere pazzeschi! Voi sia sempre sul mio cuore!»
Pronto. Venha o próximo!
fiona bacana
Wednesday, October 12, 2005
Vesti-me de...
vesti-me de água,
vesti-me de madrugada, de madrugada evaporada.
vesti-me de nevoeiro,
vesti-me do frio das ruas,
vesti-me do cigarro encorporado, fumo da cor das núvens.
Vesti tudo o que vi só para me proteger do frio, do frio que tu podes trazer.
E vesti tudo o que vi e pude apanhar, só para evitar o mal que me podes fazer.
Porque hoje, finalmente, as minhas pernas tremeram. E o meu estômago embrulhou-se. E senti a tua mão e não foi como antes. E talvez seja de hoje, do dia de nevoeiro, do sol entreaberto e dos trovões, das núvens e do "beijo daqueles que sabem a maresia e levam a aragem do mar". Mas só por isso, só por ser hoje, vesti-me assim só para tu me despires. Despires da sombra, do nevoeiro.
Hoje por hoje. Sem saber que hoje será amanhã.
by fiona bacana
Monday, October 10, 2005
Flavour of the weekend - o berço da nacionalidade ou
...ou sobre como a vida nos ensina a valorizar a descoberta de novas pessoas que fazem o favor de entrarem na nossa existência.
...ou sobre como o trabalho corrompe, muda, transforma mesmo aqueles que nós pensávamos estarem lá, intangíveis e imutáveis nos seus princípios.
...ou sobre como não há forma de lidar com a perda, simbólica ou real.
...ou sobre como (me) é difícil responder à simples pergunta «como estás?, estás bem?», porque nunca sei o que dizer, por isso ignoro, tomo como pergunta retórica e silencio-me.
...ou sobre como é tão estranho saber tanto (e no entanto tão pouco!) sobre uma (duas) pessoas e ter a noção de que elas não sabem nada sobre mim.
...ou sobre como é tão delicioso estar sentada no centro do centro do berço da nacionalidade, entre um pneu, uma vidago morango que afinal tem tantas calorias como uma coca-cola e um café, na companhia de gente tão bonita que me faz dizer: é para isto que vale a pena estar viva.
by fiona bacana
Sintonia Familiar é
by fiona bacana
Thursday, October 06, 2005
Boa notícia do dia - Parte II
Boa notícia do dia - Parte I
Maria Rita voltou com 'Segundo'.
Vamos lá a ver se a rapariga tira novamente um coelho da cartola, depois de ter todo o Brasil que conta a compôr para ela (ou para a filha de Ellis Regina). Agora é ela quem produz, em parceria com ... Lenine. (Bem, verdade verdadinha que este moço me desiludiu profundamente ao aparecer em público com o abrunhosa - será que se nota o desprezo pelo tamanho da letra?).
Aguardo ansiosamente. Maria Rita Mariano, tão Ellis que até arrepia, volta à carga...
by fiona bacana
Thursday, September 29, 2005
A year ago
Crescer agarradinha aos livros da Simone de Beauvoir tem destas coisas e internalizei a ideia de uma vida completa na minha casinha forrada a livros de capa nobre, sozinha, rodeada de serigrafias, álbuns de vinil e cd's. Uma vida em que era possível acordar de manhã e deixar correr a música pelos corredores decorados a tons minimalistas. Internalizei a ideia de que o desenvolvimento intelectual estava associado a uma charmosa solidão.
Por acaso, ou talvez não, tinha uma tia assim. Uma tia que se emancipou numa altura em que as mulheres que fumavam eram vistas como mulheres da vida. Não conseguiu lidar com as regras autoritárias do meu avô, e foi viver para Cascais. Viveu a era dourada do Frágil. Tirou o curso de Literatura Inglesa e Alemã, mas nunca deu aulas (não tinha pachorra). Viveu com o homem por quem se apaixonou aos 19 anos, ele mais velho do que ela quase 15 anos, contra tudo e contra todos. Contra regras sociais impostas, contra brasões, contra o diz-que-disse. Que eu saiba (que eu saiba...) foi o único amor da vida dela.
Continuou a vida dela. Dilacerada, mas continuou. Fez da frase as árvores morrem de pé um lema. Ressurgiu várias vezes na minha vida, em alturas marcantes - por acaso ou talvez não.
A última vez que ressurgiu na minha vida foi para morrer 6 meses depois. Uma morte estúpida, como todas as mortes de quem sai daqui demasiado cedo. Por negação, deixou que a doença que dizima a família (a minha e a dela, ou o que resta disso) tomasse conta dela. Porque quis morrer como sempre viveu: à maneira dela. De nariz empinado, solitária passeando a cadela à beira-mar, com os livros debaixo do braço. Um cigarro e um café na esplanada na Granja. Intencionalmente ou talvez não, as melhores amigas dela tinham a minha idade ou pouco mais.
Há um ano atrás, entre um abraço de um primo no funeral e os momentos a sós em que estive com ela quando o sofrimento (para ela) já não existia, percebi que a solidão é tudo menos enobrecedora. É tudo menos charme. E que não há beleza nisto, seja ela em que formato for. Morrer sozinha (não o último acto em si, mas o processo) é abjecto. Espero eu saber como não deixar que isso aconteça comigo.
by fiona bacana
'All in all you're just another brick in the wall'
by fiona bacana
Wednesday, September 28, 2005
Ah, então é isso!
Blustein et al., 1991 in Contributions of Psychological Separation and Parental Attachment to the Career Development Process
by fiona bacana
Tuesday, September 27, 2005
De volta, enfim... DEEPEST BLUE
Em primeiro lugar gostaría de pedir desculpas pela minha longa ausência. Mas nunca de espírito, já que por motivos de maior não pude continuar a saga dos impúlsos públicos. Deepest Blue como nostalgia da saudade deste cantinho tão privado mas tão público....
Fiona Bacana tem sido incansável com este blog, a ela deve-se o princípio e o meio (sim, porque o fim não se espera por tão cedo!).
Para celebrar a nova época, pensei que nada melhor do que publicar desde já aquela que, na minha opinião, é a letra da música que irá badalar nas casas de dança por todo o mundo (House Music), neste inverno... mexeu comigo à primeira, talvez a muitos mais irá mexer!
And make some noise!!!!!!!
Deepest Blue - Give It Away
I never return to love somebody
now all that I need is all I see in you
and only you
and if you get lost I'll always find you
you're all that I need your heart will keep you true
my only you
You make me fall and I can't sleep
You're holding on but it's too deep
and I can't give it away
I just can't give it away
When you slowly close your eyes
replay the moment in your mind
just give it away
just give it away
when you slowly close your eyes
replay the moment in your mind
just give it away
just give it away
Don't ever forget to tell somebody
the feelings inside to make your dreams come true
I dream of you
to feel so alive and want somebody
it's not make believe
my world would be for you
and only you
You make me fall and I can't sleep
You're holding on but it's too deep
and I can't give it away
I just can't give it away
When you slowly close your eyes
replay the moment in your mind
breathe in and give it away
breathe out and give it away
When you slowly close your eyes
replay the moment in your mind
breathe in and give it away
breathe out and give it away.
by Sean Bacana
:D
Missão de vida
sim, eu sei. Sei-o agora e já há muito tempo o sabia.
Sim, sei, sei isso.
Mas eu sei isso e também sei o contrário.
E é tão difícil saber isso e saber o contrário.
Aceitar isso e não desprezar o constrário.
Sim, eu sei
eu sei que a Terra terá cinco mil milhões de anos
eu sei que a Vida terá mil milhões de anos
eu sei que a "pequena" distância da Terra à Lua anda aproximadamente pelos 400 000 kilómetros.
Eu sei, sim eu sei
eu sei
eu sei que tenho apenas 56 anos de idade, 1,65m de alto e um passo de 70 centímetros.
Sim eu sei,
eu sei
mas sei também
que a praia ficará diferente se eu lhe roubar um grão de areia
eu sei
que o mar não será o mesmo se eu lhe chorar uma lágrima
eu sei
que o Universo se altera quando respiro ou mesmo quando penso.
Sim, eu sei, eu sei que venho de longe e vou para longe
sei que não estou apenas aqui mas em muito lado, sei que não vivo "apenas" o tempo que vivo.
Sei que o infinitamente grande é tão infinito como o infinitamente pequeno.
E sei e sei mais e muito mais.
Sei que não sou excepção.
Sei que sou como todos os homens
os que nasceram e morreram
os que hão-de nascer para morrer.
Eu sei que entre mim e os outros há uma eterna e indissolúvel união.
E que os outros precisam de mim, tanto quanto eu deles necessito.
E sei que é este saber-mo-nos infinitamente grandes por sermos infinitamente pequenos que constitui a paixão da Vida.
Eu sei, sim eu sei.
E é sobre esta Vida de paixão que tem sido a minha que vou falar.
Com ironia, com tristeza, por vezes com rancor, mas sempre, sempre com paixão.
Há anos pensei um pensamento para gravar numa porta que ofereci, simbolicamente, para a casa de uns amigos.
Esse pensamento pensava simplesmente: faz de cada momento uma Vida.
Ofereci a porta mas não gravei o pensamento.
Gravei-o na memória e procuro particá-lo no quotidiano.
E é essa paixão pela Vida que quero apaixonadamente transmitir. Porque não vive quem não mergulha permanente e apaixonadamente na paixão da Vida.
Eu sei, sim eu sei.
Eu sei.»
Fernando Távora,
Depoimento para uma aula na Escola Superior de Belas-Artes do Porto
em 21 de Maio de 1980
by fiona bacana
Monday, September 26, 2005
Obrigada, Tio Manel
a) votar em Cavaco, para quem assistiu à decadência do Cavaquistão, é como fazer um clister desnecessariamente;
b) votar em Louçã é brincadeirinha - está muito bem onde está;
c) votar Jerónimo Martins, mesmo com voz audível, insuportável porque se revela como uma alternativa (?) sistematicamente pouco arejada e bafienta;
d) votar em alguém como Soares, compactuar com a não regeneração dos políticos (para não voltar a desfiar o rosário de queixas do post anterior).
Assim, Tio Manel, voto e fico de consciência tranquila.
Independentemente dos resultados finais, à 1ª ou 2ª volta, porque esses estão decididos: Cavaco Silva é Presidente da República em Janeiro. Regretfully.
by fiona bacana
Friday, September 23, 2005
Que desgosto, Joana...
A dirigente nacional do Bloco de Esquerda Joana Amaral Dias afirmou hoje à Agência Lusa que será a mandatária para a juventude da candidatura de Mário Soares à Presidência da República.
"É com gosto e entusiasmo que aceito o convite pessoal que me foi dirigido pelo dr. Mário Soares para ser mandatária da juventude da sua candidatura às eleições presidenciais", refere a ex-deputada e membro da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda, o órgão máximo desta força política entre congressos.
Joana Amaral Dias disse que aceitou o convite do candidato apoiado pelo PS porque acredita "no projecto de Mário Soares para esta disputa, nomeadamente por toda a postura que tem revelado nestes últimos anos, onde sobressaiu uma perspectiva actual, reflexiva e interventiva sobre o mundo contemporâneo".
in Lusa.pt
Oh Joana, Joana, tsk tsk tsk.
Há alturas em que a honra do convite deve ser subjugada à clareza dos princípios.
Mário Soares já foi Presidente da República. Duas vezes. Chega. Há outros candidatos, ainda por cima com élan e carisma suficiente para abater Cavaco. Manuel Alegre seria um desses candidatos de esquerda, não tivesse sido vítima do seu próprio romantismo e até de alguma ingenuidade. Já para não falar das filhadaputice que a cópula PS e o senil do Soares lhe fizeram.
Apresentar Mário Soares como adversário de Cavaco Silva é um tiro no pé. Concordo contigo: derrotar a direita é fundamental. É. Mas não assim, não desta forma desesperada, revivalista, alimentadora da não regeneração dos políticos portugueses. E, Joana, ver-te aliares-te a isto foi um desgosto...
by fiona bacana
Million Dollar Question of The Day, a saga continua
A questão é: o que nos leva lá?
Se já sabemos que a ravina termina ali, o que nos leva a lá ir? Há quem diga (há quem diga...) que é a vista.
Não. Eu não. Eu não vou pela vista. Se fosse pela vista não precisava de me aproximar, centímetro a centímetro da última porção de terra segura. Vou para saber se consigo voltar.
But people, make your bets to the answer of the million dollar question of the day.
by fiona bacana
Thursday, September 22, 2005
Já me tinham chamado hedonista,
Hoje, num contexto tão anti-eu que até me abstenho de descrever, ouvi : «temos de fazer mais o que devemos e menos o que queremos».
Assim. Literal. Contundente e literal.
E isto revoltou-me de tal forma que comecei a chorar. Tornou-se ainda mais evidente que o processo de prostituição que é condição sine qua non para a progressão na carreira. E eu não sei se quero compactuar com isto. Não sei se a minha sanidade mental aguenta.
by fiona bacana
Wednesday, September 21, 2005
Memória Sensorial
Entre tantas outras coisas indescritíveis, há algo em que a música não pára de me surpreender: a capacidade de nos fazer transportar para outras eras que já vivemos e fazer-nos sentir exactamente como estávamos à época em que ouvíamos a dita cuja música.
Hoje, voltei a ouvir a banda sonora do Twin Peaks.
E, ao ouvir novamente a orquestração de Angelo Badalamenti, senti um arrepio.
Todas éramos Laura Palmer. E escapamos por um triz.
by fiona bacana
Million Dollar Question of the Day
Assisto, aterrada, a Miguel Sousa Tavares, sempre ao seu nível, tornando tudo claro e cristalino a propósito dos resultados eleitorais na Alemanha. Lá, temos um pequeno laboratório sobre o futuro da Europa: o que está em causa é saber se é necessário eliminar o Estado Social para manter o capitalismo.
Mas, Miguel, camarada: para que serve um Estado se não for um Estado Social?
by fiona bacana
Tuesday, September 20, 2005
Step 6
“trocar a ilusão da certeza pela sagrada segurança de nunca saber ao certo coisa nenhuma”
(Koop, 1977 in Mahoney, 1991)
E aceitar que só vai piorar. Quanto mais sabemos, mais perdidos ficamos.
by fiona bacana
Friday, September 16, 2005
Dos Mas e dos Ses
(RUN RUN RUN, MY BABY, RUN - e porque raio este carro não tem uma 6ª velocidade?
RUN FROM THE NOISE OF THE STREET AND THE LOADED GUN
TOO LATE FOR SOLUTIONS TO SOLVE IN THE SETTING SUN)
Argumento: ouço muita gente a queixar-se dos ses. Quando têm de tomar uma decisão, 'e se não é isto que eu quero?', 'e se depois fico na merda por causa disto?', 'e se depois de palmilhado este caminho, não há volta?'.
(CAN YOU BLEED LIKE ME?)
Compreendo e empatizo. Uma pessoa mudou toda a sua vida porque naquele dia resolveu não virar à esquerda, como o fazia habitualmente no caminho para casa. Atravessou a rua para o outro lado e encontrou alguém que lhe mudou o rumo de vida, a forma como olhava para ela própria e a sua relação com o mundo.
(YOU SHOULD SEE MY SCARS
TRY TO COMPREHEND THAT WHICH YOU'LL NEVER COMPREHEND)
Há uma sensação de vertigem nesta era de mortalidade. A sensação de que algumas decisões podem tornar-se turning points e com as respectivas consequências, quem sabe incontornáveis.
Mas com os ses posso eu bem. Levam-me a reflectir, é claro, mas não me paralizam como os mas. Quero dizer isto, mas não posso. Quero fazer isto, mas não tenho esse direito.
Os ses são incontornáveis quando achamos que o futuro ainda está à nossa espera. Quando perdemos todos os dias um bocadinho de crença no futuro, de que de um dia para o outro viramos à esquerda e não à direita e o mundo vira do avesso, o problema são os mas.
O mas é, então, um derivado dos ses. Um se cheio de compromisso. Sei o que tenho de fazer, sei quais são as consequências. Então vou fazê-lo. MAS...
by fiona bacana
Thursday, September 15, 2005
Já me tinha esquecido,
Lá está, as coisas simples da vida.
Obrigada, Patrícia. (mas pf não o voltes a fazer...)
by fiona bacana
ps: ainda dizem que as mulheres não mandam no mundo. Durante anos, gregos e turcos degladiaram-se, de matança em matança. Tudo ao ritmo de duas mulheres: Helena, a grega, que por amor, se passou para Tróia. Cassandra, cujas visões determinaram os avanços e recuos, até que tudo ficou em cinzas.
Step 5 - o fim de tudo é o recomeço
And everything you think you had baby - is gone
Certain things turn ugly when you think too hard
And nagging little thoughts change into things you can't turn off
Everything you think you know baby is wrong
It's all over but the crying
Fade to black, I'm sick of trying
Took too much and now I'm done
It's all over but the crying»
Garbage 'It's all over but the crying' (Bleed like me)
O melhor mind set para um processo de detox é a confirmação de que tudo aquilo que tinha já não existe. Aquilo que se pensava saber, já lá não se sabe nem muito menos serve para analisar, decompor, interpretar o que está à volta. Despojada e descamada de tudo, não há outra opção a não ser começar do zero. Resistir à tentação de utilizar as mesmas fórmulas, para não ter os mesmos resultados. Percebi a estratégia de sedução e os seus resultados. Percebi que com essa estratégia (tão calculista e metódica que até a mim me assustou) é inevitável o resultado final.
A culpa, então, é minha. Como se assumisse um défice e procurasse, digamos, um estilo muito sui generis de sedução. E, então, torna-se bem evidente que a teoria do casting inconsciente (sinteticamente, aproximamo-nos de pessoas que tendem a confirmar ou infirmar os nossos modelos internos dinâmicos, consoante as nossas necessidades desenvolvimentais) encaixa que nem uma luva.
A luta é, então, comigo. Não há raciocínio só me saem duques que resista a uma coisa destas.
Não há lugar a maquilhagem. Não há lugar a distracções nem remendos. Haja coragem.
by fiona bacana
Tuesday, September 13, 2005
Kind regards (música do dia)
«Let it die and get out of my mind
We don't see eye to eye
Or hear ear to ear
Don't you wish that we could forget that kiss ?
And see this for what it is
That we're not in love
The saddest part of a broken heart
Isn't the ending so much as the start
It was hard to tell just how I felt
To not recognize myself
I started to fade away
And after all it won't take long to fall in love
Now I know what I don't want
I learned that with you
The saddest part of a broken heart
Isn't the ending so much as the start
The tragedy starts from the very first spark
Losing your mind for the sake of your heart
The saddest part of a broken heart
Isn't the ending so much as the start.»
Album Let It Die (2004)
by fiona bacana
Monday, September 12, 2005
Fim de semana versão Zip
Depois, na madrugada: «stroke of luck or gift from god? Hands of fate or devil's claws? from bellow or saints above?..» Resposta a pergunta que segue dentro de momentos.
Emoções pintadas em colectivos de 38 mil e qualquer coisa. Salve-se o fim.
Depois, miki. Orgulho que fala mais alto. São os primeiros 6 meses da tua vida, e estás tão melhor. Bem sei (bem sei....) que é uma luta para toda a vida, mas é bem preferível assim. Tu sobreviverás e ascenderás a muito melhor, estarei aqui para ver. Quanto a ele...só o futuro o dirá. Só ao colocarmos as muletas de lado percebemos como é andar sem elas. E assim descobrimos que até sabemos andar sem elas.
by fiona bacana
Friday, September 09, 2005
Sonho - da paixão ectópica
Sonhei que estava apaixonada. E depois acordei com essa sensação. Confusa, toldada entre o sono e a luz, cheguei a festejar estar apaixonada por... Mas foi isso: foi tudo sonho.
Para me auto-citar: o inconsciente é f*****. E, se a gravidez ectópica é possível (também conhecida por gravidez histriónica), a paixão ectópica também o é.
Pumba. Acabo de criar um novo conceito. Vou já registar a patente.
by fiona bacana
Thursday, September 08, 2005
Notícia do dia
Lamentavelmente, a vaga para 'Pateta' já está preenchida.
by fiona bacana
Wednesday, September 07, 2005
Eu juro
by fiona bacana
«wherever you are, you will carry always
(the) truth of the scars
(and) the darkness of your faith
...
you have no right to ask me now - you were never that around
reality day trips, and your suit me suit me ways
...
you have no right to calm me down - you were never that around
cold contagious...
you will get yours, you will get yours...»
Bush 'Cold contagious' (Razorblade Suitcase, 1996)
Tuesday, September 06, 2005
Da "ética da ambiguidade" - Step 4
by fiona bacana
Monday, September 05, 2005
Is it ticking?!
by fiona bacana
Sunday, September 04, 2005
Flavour of the week..end
E ainda há quem diga que um animal é só, é só!, um animal. Que não compreendem os afectos, a preocupação, o olhar diluído e embevecido nas pequenas exibições que fazem.
A estas pessoas que acham que um animal é só, é só!, um animal, pergunto se sabem o quão fácil para eles é o amor incondicional. Podemos estar mal-dispostos, rezingões, até embirrar fortemente com eles porque pela enésima vez nos sujaram as calças pretas de pêlo. É esta a grande lição dos animais: amam melhor do que nós.
by fiona bacana