Vi no diário deliciosamente prene de estrogénios (www.theestrogendiares.blogspot.com) a teoria da cama hiperlotada ('Esta Cama não é suficientemente grande para nós todos'). Da minha leitura, necessariamente enviezada, concluo: para uma relação, seja ela de que índole for, levamos toda a nossa história. Levamos pequenas e grandes coisas, vertigens de emoções passadas (e, às vezes, ainda tão presentes) e cicatrizes. Existem aquelas pequenas grandes coisas que deixam o outro incomodado e nós simplesmente não conseguimos explicar porque o fazemos.
(seria aqui que apareceria um correr de letras no portátil da carrie bradshaw e escrever-se-ia: afinal quanto de nós presente e de nós passado(s) é que levamos para uma relação? Não será a honestidade hipervalorizada?)
Pois bem. Julgo ter aprendido (ou então não, ou então não) que há coisas que não se dizem. Não falo, exclusivamente, de infidelidade (or whatever that is, ha, gui?!). Falo daquelas coisas de namorados passados, experiências passadas. Afinal de contas, se vamos para uma nova relação, ou uma relação que se quer nova, porquê entrar na onda do revivalismo?
Lembro-me, então, do caso de psicoterapia conjugal em que o marido insistiu em contar à mulher que sonhava com outras mulheres (ainda por cima sem cara definida!). Não, não e não!That's a psychology don't!
E, logo a seguir, lembro-me de Oscar Wilde: «A little sincerity is a dangerous thing, and a great deal of it is absolutely fatal. »
Bem sei que isto colide com tudo o que nos disseram, nos ensinaram e que os mass media nos incutem. Mas...
by fiona bacana
Monday, June 27, 2005
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1 comment:
Great!
SLegal
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