Confesso, não gostava do homem. Rígido, inflexível, foi o primeiro grande empresário a vender património (grande património, leia-se Banco Totta e Açores) aos espanhóis.
Mas, eis que em testamento, ele deixa cerca de 500 milhões de euros para a criação da Fundação Champalimaud, que visa apoiar e desenvolver a investigação científica na área da Saúde em Portugal. Aí pensei: afinal o homem não é parvo de todo.
Menos parvo ainda por, em testamento, ter definido quem seriam os gestores desta Fundação: Leonor Beleza (das poucas que me fariam votar PSD) e Proença de Carvalho.
Pois bem. A Fundação Champalimaud arranca, agora, oficialmente. Para além de empregar investigadores portugueses (e não só), vai, a longo prazo, contribuir para algo em que esta imitação de país é deficitário: investigação com consequências práticas para a qualidade de vida das pessoas, mormente ao nível dos cuidados paliativos.
Torço para que a visão quer da Presidente do Fundo quer dos seus curadores (Almeida Santos, Dias Loureiro, Simone Veil, entre outros) os oriente para a investigação em céluluas estaminais (ver http://impulsospublicos.blogspot.com/2005/04/da-cincia-da-vida-e-da-morte-do-futuro.html).
by fiona bacana
Tuesday, June 14, 2005
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