«Apanhei o barco da ilusão e reforçei a minha fé de marinheiro
Era longo o meu sonho e traiçoeiro o mar...
(Só nos é concedida esta vida que disfrutamos
E é nela que é preciso procurar o mítico paraíso que perdemos)
Prestes, larguei a vela e disse adeus ao cais,
à paz tolhida,
desmedida,
a revolta imensidão transforma dia a dia a embarcação
numa amante e alada sepultura
mas corto as andas sem desarrumar
Em qualquer viagem, o que importa é partir, não é chegar.»
Miguel Torga
by fiona bacana
Saturday, June 18, 2005
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