Monday, October 10, 2005

Flavour of the weekend - o berço da nacionalidade ou


...ou sobre como a vida nos ensina a valorizar a descoberta de novas pessoas que fazem o favor de entrarem na nossa existência.
...ou sobre como o trabalho corrompe, muda, transforma mesmo aqueles que nós pensávamos estarem lá, intangíveis e imutáveis nos seus princípios.
...ou sobre como não há forma de lidar com a perda, simbólica ou real.
...ou sobre como (me) é difícil responder à simples pergunta «como estás?, estás bem?», porque nunca sei o que dizer, por isso ignoro, tomo como pergunta retórica e silencio-me.
...ou sobre como é tão estranho saber tanto (e no entanto tão pouco!) sobre uma (duas) pessoas e ter a noção de que elas não sabem nada sobre mim.
...ou sobre como é tão delicioso estar sentada no centro do centro do berço da nacionalidade, entre um pneu, uma vidago morango que afinal tem tantas calorias como uma coca-cola e um café, na companhia de gente tão bonita que me faz dizer: é para isto que vale a pena estar viva.

by fiona bacana

6 comments:

Cláudia Rocha Gonçalves said...

ò fiona... és uma bacana sabias?

Anonymous said...

Tudo muito bem e muito bonito....
Mas a verdade é que a exigência elevada gera insatisfação....
Talvez se não fosses tão exigente deixasses mais gente entrar no teu mundo...
Talvez se não fosses tão exigente, não te sentisses tão excluída..
Talvez se não fosses tão exigente te sentisses melhor a fazer o que fazes...

E no entanto....parece-me que grande parte das exigências se destinam é ao outros e nunca para ti...
será??

Anonymous said...

Dearest excelsior,
n sei mto bem do que falas. O meu comment é sobre mim mas não só sobre mim. é sobre um rescaldo de uma conversa de café com 2 pessoas fantásticas, daquelas conversas que te fazem pensar.

Sim, sou exigente a quem me dou. Pq quando me dou, dou-me a sério, seja qual for o plano de que falamos. Chama-lhe triagem se quiseres. A estranheza perante o facto de sentir q aquelas 2 pessoas sabem mto menos de mim do que eu delas é uma simples contingência, nada mais. Se me sinto confortável nessa pele? Sinto, e muito. Se é estranho? É, e muito. Se vou fazer alguma coisa para alterar isso? Acredito q com o tempo me aprendam a descobrir. Tlvz se decepcionem, mas isso era partir do princípio que n estou a ser sincera, e esse esforço eu faço-o.

Agora n aceito o toque do "exiges mais aos outros do que exiges a ti ppa", porque tu sabes q isso n é verdade. Ou será que n sabes? Tlvz só assim se explique a última parte do teu post.

Anyway, obrigada pela visão extra-eu. Aceito-as sempre e reflicto sobre elas. E assim conheço-me um pouco melhor.

fiona bacana

talvez a exigência tenha os aspectos negativos. Se calhar, como dizes, n é mto fácil entrar no meu mundo e isso dou-te de barato. Nc me queixei de exclusão, pq sei fazer o mea culpa.

Anonymous said...

Não me faz confusão nenhuma que saibas mais de mim do que eu de ti. Aliás, nem percebo porque é que isso se tem de pesar.Não seria por saber mais do teu "eu" que gostaria mais de ti. Já gosto assim.

wish i was there
jackie

Anonymous said...

Jackie,
estiveste lá, acredita!;) (xiiii, n sentiste as orelhas quentes?!)

bxz e saudades,
fiona

Anonymous said...

Guevara,
'diz que sim', daí o nick: fiona por parte da mãe (fiona apple) e bacana por parte do...bom, por parte de gente q até é bondosa q chegue para me achar...bacana.

:)